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domingo, 16 de novembro de 2008
![]() ...e por que essa distãncia? Fica sempre aquele aperto quando se despedem. As mãos se apertam, os lábios se tocam rápido, apesar do bem querer, existe uma pressa, no subconsciente. A saudade tem que vir, daí eles a matam. Ela, otimista, sai com um sorriso no rosto, tentando lembrar das sensações, dos abraços. Ele, pessimista, sai com os olhos no chão, tenta encontrar em si o cheiro dela. Ela, otimista, já sabe que só falta 1 semana pra encontra-lo de novo. Ele, pessimista, já sabe que faltam 7 dias pra revê-la. Ela leva seus beijos no coração, ele guarda seu coração no bolso. Não, até porque os dois sabem que esse capítulo só está começando, mas ela pensa nele quando acorda, ele pensa nela quando vai deitar. Ela vai lembra-lo em cada verso, cada acorde, levou a música deles pra casa na cabeça, e quando não, está cantando. Ele vai lembra-la o tempo todo, cada sorriso que ficou na sala, da gargalhada gostosa que ficou na cama, do charminho que fazia no banheiro, das histórias que contou na cozinha, do cheiro que ficou no travesseiro e do brinco, que ela sempre deixa de lembrança. Essa é a história de quem se quer bem, de quem se faz bem, é a nossa história. E quando a dúvida surgir, de qualquer um dos lados, saberemos. Prometemos. E cumprimos. 7 comentários ![]() |
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