quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Lugar seguro.


Os animais, quando se sentem ameaçados, normalmente, tentam reagir, atacar, fazer a ameça cessar. Ao exemplo do cão de rua, que geralmente, teme a presença de todos pois ao longo da sua vida foi excluído, abandonado, e por muitas vezes maltratado.

Tenho me sentido, estranhamente assim. Amedrontado, abandonado, maltratado, e sei, que o maior sofrimento disso vem do fato de que, eu, na maioria das vezes, permiti que acontecesse. Pular de cabeça, intensidade, ansiedade. Tudo isso sempre tirou minhas defesas contra algumas decepções, que normalmente todo mundo tem que encarar. E assim como o cachorro, eu tenho tentado reagir, contra-atacar esse meu lado indefeso, na esperança de não sofrer tanto, ser mais forte eliminando seu lado mais fraco. Não é a primeira vez, e talvez nem seja a última, mas sei que não funciona assim. Eu sou assim e deixar de ser não vai resolver completamente.

Talvez, pra evitar que tudo aconteça novamente, eu simplesmente passe a viver de um lugar mais seguro.

"...é Deus, parece que vai ser nós dois até o final
eu vou ver o jogo se realizar de um lugar seguro..."




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Daniel, 22 anos, libriano de carne, osso e acordes. Começa a escrever quando acha que não se deve deixar pra trás o que sente. Geralmente está na fossa. Caso não encontre-o lá, procure-o nas nuvens. Uma mistura de "sabe-se lá o quê" com filhote de sabiá. Pois bem, não sei o que sou. "...eu costumo ser o coadjuvante da vida, de todos."


Afinidades:

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- O Alcançe da Promessa
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